terça-feira, 10 de setembro de 2013

UNE CELEBRA ROYALTIES PARA EDUCAÇÃO E CRITICA ESPIONAGEM DA PETROBRAS.

Entidade defende a utilização do petróleo em prol da soberania nacional desde O petróleo é nosso!








Nesta segunda-feira (09/9) aconteceu em Brasília a cerimônia de sanção da lei que altera a divisão dos royalties obtidos do petróleo. Sem vetos presidenciais, a nova lei destina 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde.
Em sua fala a presidenta da UNE, Virgínia Barros, destacou que a educação é fator estruturante e elementar para o fortalecimento e soberania do País. “As recentes denúncias de espionagem que atingiram também a Petrobras exigem uma resposta altiva do governo e do povo brasileiro a esta grande violação da soberania. Destinar os recursos do petróleo para a educação é o primeiro grande passo”, afirmou.
Para o vice-presidente da UNE, Mitã Chalfun, a sanção da presidenta Dilma consolida a vitória que foi fruto da luta nas universidades e nas ruas do Brasil. ‘’ Os 75% dos royalties do pré-sal para a educação é uma grande conquista dos estudantes e de toda a juventude brasileira. Quando ninguém acreditava que era possível transferir o dinheiro do petróleo para a educação a UNE foi protagonista e construiu no dia a dia essa vitória, que é de todo o povo brasileiro’’, comemorou.
Vale ressaltar que os royalties que serão destinados para educação e saúde se referem apenas aos contratos da União com comercialidade declarada a partir de 3 de dezembro de 2012.

É histórica na UNE a luta pela ampliação do financiamento da educação. O tema dos recursos naturais foi bandeira dos estudantes na campanha “O Petróleo é Nosso!”, que culminou com a criação da Petrobras em 1953.
Depois em 2009 o petróleo voltou com toda a força à pauta dos estudantes. Neste ano a UNE convocou o seu 12º Conselho Nacional de Entidades de Base (CONEB), reunindo milhares de Diretórios e Centros Acadêmicos em Salvador, na Bahia, e foi pioneira ao aprovar uma ampla campanha nacional em defesa dos “50% do fundo social do Pré-sal para a educação pública”. A iniciativa ganhou as ruas e as universidades de todo o país como estratégia para se chegar aos 10% do PIB para a educação.
FONTE: UNE

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