De Cabedelo(litoral) à Cajazeiras(alto sertão) milhares de paraibanos atenderam ao chamado do movimento iniciado com a luta pela redução das passagens (redução que já aconteceu em João pessoa e Campina Grande) e foram às ruas protestar.
Marcelo Lima
 |
| Concentração em frete ao Liceu Paraibano |
A manifestação principal desta quinta feira, 20 de junho, aconteceu em João Pessoa. O Lyceu Paraibano, tradicional colégio da capital, por onde passaram grandes lideranças, foi o ponto de encontro e o grêmio estudantil do Lyceu foi um dos organizadores do movimento. O ato estava marcado para iniciar às 16 horas, mas desde cedo os estudantes já estavam mobilizados. Para demonstrar que “o movimento era pacífico e contrário a toda forma de vandalismo” - como afirmou o presidente do Grêmio e membro da UJS, Rayland - já de manhã um grupo de estudantes se mobilizou para limpar as paredes do Lyceu que amanheceu chio de pichações com assinatura do PSTU.
Os manifestantes deixaram o Lyceu por volta das 16h15, rodearam a lagoa do Parque Solon de Lucena, passaram pela Praça dos Três Poderes, onde estão localizados o Palácio da Redenção (sede do governo estadual), a Assembleia Legislativa, o Tribunal de Justiça e a sede do Ministério Público. Lá ficaram por alguns minutos gritando palavras de ordem em frente a Assembleia e ao Palácio e seguiram com destino a Avenida Epitácio Pessoa. Neste momento a passeata já contava com uma multidão estimada pelo Polícia militar em mais de 20 mil pessoas, 30 mil, segundo os organizadores. Para Marcelo Lima, presidente estadual da UJS, a intenção do movimento - que iniciou pela redução do preço das passagens de ônibus e pelo passe livre para todos os estudantes - era, como fora discutido na coordenação, marcar uma maior presença em frente aos três poderes “para protestar contra a falta de segurança e melhora nos serviços de saúde e educação”, porém um grupo composto por elementos da juventude do PSDB e PSB, manobrou retirando o movimento do centro da cidade, em direção à praia de Tambaú.
Já na Avenida Epitácio Pessoa, o protesto seguiu com milhares de pessoas portando cartazes com diversas reivindicações, recebeu a adesão dos moradores da região, os que não desceram de seus prédios e se juntaram aos manifestantes, piscaram as luzes dos apartamentos como forma de participar. O Hino Nacional foi cantado algumas vezes durante o trajeto.
Os cartazes empunhados pelos manifestantes miram em vários alvos, como políticos, a PEC 37 que quer retirar poderes de investigação do Ministério Público, a Cura Gay, além das precárias condições da Saúde, Educação e Segurança em todo país. A seca e o débito de agricultores com o Banco do Nordeste também está na pauta. Numa demonstração de que a adesão popular, na sua maioria jovens, representa muito mais do que uma simples reivindicação de redução do preço das passagens, cujo valor já fora reduzido em dez centavos desde a última terça feira. Os protestos transcorreram sem violências.
Os manifestantes deixaram o Lyceu por volta das 16h15, rodearam a lagoa do Parque Solon de Lucena, passaram pela Praça dos Três Poderes, onde estão localizados o Palácio da Redenção (sede do governo estadual), a Assembleia Legislativa, o Tribunal de Justiça e a sede do Ministério Público. Lá ficaram por alguns minutos gritando palavras de ordem em frente a Assembleia e ao Palácio e seguiram com destino a Avenida Epitácio Pessoa. Neste momento a passeata já contava com uma multidão estimada pelo Polícia militar em mais de 20 mil pessoas, 30 mil, segundo os organizadores. Para Marcelo Lima, presidente estadual da UJS, a intenção do movimento - que iniciou pela redução do preço das passagens de ônibus e pelo passe livre para todos os estudantes - era, como fora discutido na coordenação, marcar uma maior presença em frente aos três poderes “para protestar contra a falta de segurança e melhora nos serviços de saúde e educação”, porém um grupo composto por elementos da juventude do PSDB e PSB, manobrou retirando o movimento do centro da cidade, em direção à praia de Tambaú.
Já na Avenida Epitácio Pessoa, o protesto seguiu com milhares de pessoas portando cartazes com diversas reivindicações, recebeu a adesão dos moradores da região, os que não desceram de seus prédios e se juntaram aos manifestantes, piscaram as luzes dos apartamentos como forma de participar. O Hino Nacional foi cantado algumas vezes durante o trajeto.
Os cartazes empunhados pelos manifestantes miram em vários alvos, como políticos, a PEC 37 que quer retirar poderes de investigação do Ministério Público, a Cura Gay, além das precárias condições da Saúde, Educação e Segurança em todo país. A seca e o débito de agricultores com o Banco do Nordeste também está na pauta. Numa demonstração de que a adesão popular, na sua maioria jovens, representa muito mais do que uma simples reivindicação de redução do preço das passagens, cujo valor já fora reduzido em dez centavos desde a última terça feira. Os protestos transcorreram sem violências.
Outro elemento distintivo desse protesto, é que ele aconteceu em quase todo o Estado, com grande mobilização – feita, basicamente, pelas redes sociais. Em alguns municípios estão para acontecer nos próximos dias. Neste dia 20 de junho foram às ruas também, milhares de pessoas, em Cabedelo, Bayeux, Santa Rita (grande João Pessoa), Campina Grande, Sousa. Cajazeiras, Guarabira, Itaporanga, Monteiro, Cuité, Solânea, Alhandra e cidades menores – fato inédito.
FONTE : vermelho
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Gostou do artigo? Comenta! Sua opinião é importantíssima.