Reunidos
pela UNE (União Nacional dos Estudantes), estes estudantes se mobilizam em
apoio à greve dos professores e funcionários das instituições federais; que
desde o dia 17 de maio, paralisaram suas atividades para reivindicar pela
reestruturação do plano de carreira, melhorias na infraestrutura das
instituições e melhores condições de trabalho.
O
protesto iniciou em frente à Biblioteca Nacional, e seguiu em marcha até o
Ministério da Educação, onde desejam ser recebidos pelo ministro Aluisio
Mercadante, e entregar a ele um relatório minucioso sobre a real situação e as
principais necessidades de melhorias de cada uma dessas 44 universidades
presentes na manifestação.
Entre
as propostas, os estudantes reivindicam que seja feita uma ampliação da
assistência estudantil, melhorias da estrutura das universidades, creches,
moradias, bolsas e outras formas de auxílio para garantir a permanência dos
alunos e a qualidade nas instituições de ensino superior, além da criação de
mais restaurantes universitários.
“O
que os estudantes querem é um novo ciclo de investimentos para a universidade
brasileira, de forma a promover uma verdadeira reforma universitária, para que
essas instituições estejam mais qualificadas, democráticas e prontas para
receber o povo brasileiro”, explica o presidente da UNE, Daniel Iliescu.
Além
dessas propostas, a UNE também é defensora do investimento de 10% do PIB na
educação. Essa meta ainda não foi alcançada, mas com a pressão de diversos
movimentos sociais, a Câmara dos deputados já aprovou 8%, e hoje (26), a
proposta será votada no Senado. A UNE considera que esse valor está abaixo do
essencial para suprir todas as deficiências que o ensino público brasileiro
carece, insuficientes também para garantir a igualdade de condições aos
indivíduos e a valorização da educação.
A
marcha dos estudantes também conta com o apoio da Andes (Associação Nacional
dos Docentes no Ensino Superior), Proifes (Fórum de Professores das
Instituições Federais de Ensino Superior), Fasubra (Federação dos Sindicatos
dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras), Contee (Confederação
Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino), Cnte (Confederação
Nacional dos Trabalhadores em Educação), Campanha Nacional Pelo Direito a
Educação, MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), e também com a UJS, que
está sempre em defesa da igualdade e das melhorias na educação do nosso país.
Fonte:
ASCOM
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