sábado, 31 de março de 2012

Flávio Romero não será candidato a reitor.


Harrison Targino deve concorrer, mas sem chances.




 professor Flávio Romero, secretário de Educação do Município, teria desistido de disputar mais uma vez a reitoria da Universidade Estadual da Paraíba. Ex-vice-reitor, Flávio foi derrotado por Marlene Alves em 2004, e até recentemente não escondia a intenção de participar das eleições deste ano, previstas para acontecer em maio.



Ele alega que o cenário atual em torno da campanha pela reitoria estaria muito confuso, até mesmo com a divisão de antigos aliados, e crê que entrar na briga seria tumultuar ainda mais o processo. Com isso, o professor deve mesmo focar suas atenções nas eleições para a Câmara Municipal. Flávio é um dos candidatos do círculo pessoal do prefeito Veneziano, e tem tudo para assegurar a conquista de uma cadeira na Casa de Félix Araújo.

Já na eleição para a reitoria, suas chances seriam bem menores. Apesar de ser um nome respeitado no meio acadêmico, Flávio Romero tem estado muito mais ligado, nos últimos anos, à política municipal que à política interna da UEPB.

Além disso, seus vínculos com o PMDB não ajudam. Afinal, apesar de, no momento, a cúpula do partido assistir de camarote ao confronto da universidade com o Governo do Estado, o histórico da sigla do ex-governador José Maranhão em relação à UEPB é tumultuado, por episódios conhecidos (como a greve de fome dos professores), diante dos quais os atuais líderes peemedebistas, alguns hoje vigorosos defensores da Estadual, silenciaram.


Harrison

O secretário da Administração Penitenciária do Estado, Harrison Targino, estaria prestes a deixar o cargo para se dedicar às eleições para a reitoria – a exoneração pode acontecer na semana que vem. É outra figura respeitada no meio acadêmico, mas que, assim como Flávio Romero, há muito tem estado mais ligado a política além-campus.

Além disso, na condição de secretário do governo Ricardo Coutinho, Harrison inevitavelmente seria tomado na conta de um candidato de intervenção, o que pulveriza de todo as suas chances, sobretudo nesse momento de profunda crise entre o governo e a reitoria.

Aliás, a única possibilidade aparente de um governista conquistar a reitoria seria através de uma intervenção direta do estado, impondo um nome em detrimento ao resultado do processo eleitoral interno, coisa inimaginável.

Fonte: Blog do Lenildo

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