Entidades dos movimentos sociais brasileiros se unificaram para a realização de um ato em repúdio à política belicista dos Estados Unidos e aos interesses de Barack Obama em relação ao pré-sal brasileiro neste domingo (20). Além de ato no Rio de Janeiro que reuniu ao menos 500 pessoas, houve protestos em outras capitais do país.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez discurso no interior do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, na Cinelândia neste domingo à tarde. No mesmo moemnto, entidades da Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) se juntaram aos coordenadores do movimento “O Petróleo tem que ser nosso” e do Conlutas para repudiar a presença do presidente da principal potência imperialista do mundo ao Brasil. A passeata saiu do Largo da Glória e seguiu até a Cinelândia, sem qualquer registro de confronto com a polícia.
Em frente à sede da União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), na Praia do Flamengo 132, havia um banner com os dizeres: “Obama, tire as suas garras do nosso pré-sal”. Além das entidades estudantis, as centrais sindicais CTB, CGTB e CUT, o Cebrapaz e demais organizações que compõem a Coordenação dos Moimentos Sociais (CMS) participaram da organização do ato.
Líbia, pré-sal e presos políticos
Cinelândia: espaço de lutas do povo brasileiro
Flávia Calé acredita, ainda, que a decisão de que Obama faria o seu discurso em local fechado foi uma vitória política para os movimentos soc iais brasileiros. “A Cinelândia é um espaço de lutas do povo brasileiro, onde o movimento estudantil se reuniu após a morte do estudante Edson Luís, onde foram feitos os grandes comícios pelas Diretas no Brasil. É um espaço que carrega um simbolismo muito grande e foi uma vitória o Obama ter desistido de fazer o seu discurso lá”, avalia a presidente da UEE-RJ.
Fonte: Vermelho
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