segunda-feira, 21 de março de 2011

Manifestações Contra Obama

Entidades dos movimentos sociais brasileiros se unificaram para a realização de um ato em repúdio à política belicista dos Estados Unidos e aos interesses de Barack Obama em relação ao pré-sal brasileiro neste domingo (20). Além de ato no Rio de Janeiro que reuniu ao menos 500 pessoas, houve protestos em outras capitais do país.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez discurso no interior do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, na Cinelândia neste domingo à tarde. No mesmo moemnto, entidades da Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) se juntaram aos coordenadores do movimento “O Petróleo tem que ser nosso” e do Conlutas para repudiar a presença do presidente da principal potência imperialista do mundo ao Brasil. A passeata saiu do Largo da Glória e seguiu até a Cinelândia, sem qualquer registro de confronto com a polícia.
          Em frente à sede da União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), na Praia do Flamengo 132, havia um banner com os dizeres: “Obama, tire as suas garras do nosso pré-sal”. Além das entidades estudantis, as centrais sindicais CTB, CGTB e CUT, o Cebrapaz e demais organizações que compõem a Coordenação dos Moimentos Sociais (CMS) participaram da organização do ato.
Líbia, pré-sal e presos políticos
           O ato se concentrou em três eixos: o primeiro é a crítica à política imperialista e belicista implementada pelo presidente dos Estados Unidos, com destaque para o recente ataque à Líbia; o segundo é a defesa dos recursos naturais brasileiros, em especial o pré-sal, e o terceiro é o pedido de libertação das pessoas que foram presas na sexta-feira (18), durante protestos em frente à embaixada americana. Os movimentos os consideram “presos políticos”.
           A presidente da União Estadual dos Estudantes do Rio de Janeiro (UEE-RJ), Flávia Calé, explica que além do ato ter cumprido um papel importante de expressar as opiniões e preocupações do movimento social brasileiro em relação à visita de Obama ao Brasil, o processo de construção do ato tem que ser valrorizado. Para Flávia, a unidade construída oi fruto de um processo que já havia expressado a sua força na última quarta-feira (16), em uma plenária que reuniu cerca de 150 pessoas.
Cinelândia: espaço de lutas do povo brasileiro
          Flávia Calé acredita, ainda, que a decisão de que Obama faria o seu discurso em local fechado foi uma vitória política para os movimentos soc iais brasileiros. “A Cinelândia é um espaço de lutas do povo brasileiro, onde o movimento estudantil se reuniu após a morte do estudante Edson Luís, onde foram feitos os grandes comícios pelas Diretas no Brasil. É um espaço que carrega um simbolismo muito grande e foi uma vitória o Obama ter desistido de fazer o seu discurso lá”, avalia a presidente da UEE-RJ.
           Além do ato no Rio de Janeiro, foram organizados protestos em outras capitais brasileiras em repúdio à visita de Barack Obama no Brasil, como Porto Alegre (RS).

Fonte: Vermelho


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